Está previsto para hoje a visita do ministro da Educação, Milton Ribeiro, à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). A vinda dele à cidade observa a inauguração de algumas obras que foram executadas na instituição.
Obviamente que, em decorrência da pandemia, o evento presencial, que cumprirá com todos os protocolos de sanitização e de segurança, ficará restrito apenas a algumas autoridades. O público poderá acompanhar pelo canal do YouTube da UFSM, a partir das 11h. Serão inauguradas obras tanto no campus sede, no Bairro Camobi, quanto nos demais campi.
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Serviços importantes serão vistoriados e entregues oficialmente pelo ministro, são eles: a Central de UTI do Hospital em Universitário de Santa Maria (Husm), já em funcionamento desde o fim do ano passado, e, ainda, a Central de Laboratórios, entre outras obras.
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Do ponto de vista orçamentário, é claro, que digo a afirmação do título acima. Desde 2014, a UFSM convive com uma realidade de ajustes e de revisão de prioridades para o campus principal, em Camobi, e nos demais campi. O saldo disso tudo, nestes últimos anos, são construções atrasadas, obras paralisadas e tantas outras que sequer irão sair do papel.
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Além disso, há o comprometimento no financiamento de pesquisas e na manutenção da instituição. A espiral de problemas iniciada ainda na gestão da então presidente Dilma Rousseff (PT) tem, agora, continuidade no mandato de Jair Bolsonaro (sem partido). Ou seja, a reitoria vive amendrontada frente à incapacidade de honrar os compromissos como água, luz, telefone e demandas com as empresas terceirizadas (como os serviços de vigilância). Tudo agravado pela pandemia.
CONTRARIEDADE
A vinda do ministro Milton Ribeiro a Santa Maria foi vista como descabida em meio a um momento de recrudescimento da pandemia em todo o país.
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Para o diretor da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), professor Leonardo Botega, o que o ministro deveria vir fazer é "prestar esclarecimentos sobre os quase R$ 5 bilhões a menos no orçamento para a educação, sobre as perseguições que colegas estão sofrendo por criticarem o governo e sobre os constantes ataques à autonomia universitária".